Resenha: Para Sempre - Os imortais

Olá!

Vamos ver o que eu achei sobre o primeiro livro da série Os imortais?

Para Sempre

Sinopse - Para Sempre - Os Imortais - Livro 1 - Alyson Noël
Ever Bloom tinha uma vida perfeita: era uma garota popular, acabara de se tornar líder de torcida do principal time da escola e morava numa casa maravilhosa, com o pai, a mãe, uma irmãzinha e a cadela Buttercup. Nada no mundo parecia capaz de interferir em sua felicidade, o céu era o limite! Até que um desastre de automóvel transformou tudo em um pesadelo angustiante. Ever perdeu toda a sua família. Mudou de cidade, de escola, de amigos, e agora, além de todas essas transformações em sua vida, ela precisa aprender a conviver com uma realidade insuportável: após o acidente, ela adquiriu dons especiais. Ever enxerga a aura das outras pessoas, pode ouvir seus pensamentos e, com um simples toque, é capaz de conhecer a vida inteira de alguém. É insuportável. Ela foge do contato humano, esconde-se sob um capuz e não tira dos ouvidos os fones do i-pod, cujo som alto encobre o som das mentes a seu redor. Até que surge Damen. Tudo parece cessar quando ele se aproxima. Só ele consegue calar as vozes que a perturbam tão intensamente. Ever não entende o porquê disso, mas é incapaz de resistir à paz que ele lhe proporciona, à sensação de, novamente, ser uma pessoa normal. Ela não faz ideia de quem ou o quê Damen realmente é. Sua única certeza é estar cada vez mais envolvida... e apaixonada.

Autora: Alyson Noël
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580573381
N° de Páginas: 255
Ano: 2009


Ever é uma adolescente que acabou de perder os pais, a irmã e a cadela de estimação em um acidente. Antes disso ela não poderia reclamar da vida que levava, era líder de torcida, popular, tinha vários amigos e até um namorado. Após o acidente, entretanto, teve que mudar de cidade e de escola. Foi morar com a única parente próxima, a irmã gêmea de seu pai, sua tia Sabine.
Além de todas as mudanças que teve de enfrentar, Ever ganhou dons que a fazem ouvir pensamentos, enxergar a aura das pessoas e saber tudo sobre a vida de alguém com apenas um toque. Para tentar fugir disso tudo ela passa a maior parte do tempo em casa, sozinha, mas quando precisa estar na companhia de outras pessoas se esconde embaixo de um capuz e tapa os ouvidos com um i-pod tocando músicas muito altas. Tudo isso é praticamente insuportável e ela só sente algum alívio quando Damen aparece. Perto dele ela se sente normal de novo, já que todas as vozes se calam. Depois disso tudo que ela consegue fazer, mesmo não querendo, é se apaixonar por esse garoto misterioso que a faz tão bem.


O que dizer sobre esse livro?
Bom, para começar, é impossível não dizer o quanto a leitura me lembrou Crepúsculo.
Sério, do início até mais da metade parecia que eu estava lendo algum tipo história paralela a este outro livro. Mas não se preocupem, não tem vampiros na história. (Pelo menos até agora)
Antes de escrever essa resenha, até fui pesquisar para ver se, por acaso, este não teria sido lançado antes da saga Crepúsculo, mas não foi.
Não achei um livro difícil de ler, mas não é daquele tipo que você não consegue parar. Na verdade tem momentos em que é preciso parar, pois a história não sai do lugar!
Esse foi um dos pontos que mais me irritou. Do primeiro ao, sei lá, trigésimo capítulo, é um lenga lenga sem tamanho (e olha que vai só até o capítulo 38). São tantas perguntas que a Ever tinha que fazer, que qualquer um faria, mas que ela não faz, que pouparia páginas e mais páginas de enrolação.
Falando nela, Ever, pelo menos, não é aquela protagonista (tão) chata e sem autoestima. Por mais que ela use roupas sem qualquer relação com a moda (ela só usa jeans largos e moletons com capuz), ela sabe que é uma garota bonita. Também não perde muito tempo com questões insuportáveis de adolescentes, não que ela não pense ou faça algumas coisas do tipo, mas não age assim o tempo todo. As coisas que me irritaram nela  foram a autopiedade e a falta de curiosidade para coisas importantes.
Outros personagens bem presentes na história são os dois únicos amigos de Ever, Miles e Haven. Com certeza eles deixaram a história muito mais interessante do que seria sem eles, principalmente Miles. Haven, ao contrário de Ever, é uma garota com pouca autoestima, que não se dá muito bem com a família e faz de tudo para chamar a atenção de todos. Ela é engraçadinha e deixa a história mais divertida, assim como Miles, o amigo homossexual, engraçado e que está sempre com as duas.
A tia de Ever quase não aparece então não há muito o que falar sobre ela, só que é uma advogada solteira e bem sucedida que mudou sua vida para receber e cuidar de sua sobrinha.
Por isso, vamos logo falar do protagonista Damen.
E falar dele é o mesmo que falar dos clichês (que não são poucos).
Damen é o cara perfeito (sério, os autores precisam encontrar outra palavra para descrever seus personagens) que chegou de outra cidade e que vai se apaixonar por Ever. Simples assim. A mesma história de sempre. Ah, e ela não consegue ver sua aura ou ouvir seus pensamentos.
Além disso, ele é um cara muito estranho, faz truques de "mágica" o tempo todo, quase nunca come, some do nada e vive bebendo um líquido vermelho esquisito. (E ninguém repara nisso) Se não bastasse, ele ainda é o "antídoto" para a mediunidade de Ever, perto dele ela para de ouvir os pensamentos dos outros e se sente muito melhor.
Apesar disso tudo, de todas as coisas estranhas e que ela não entende, ela não se dá o trabalho de perguntar nada sobre o cara. Cá entre nós, como eu já disse lá em cima, como ela não ia perguntar coisas tão óbvias para ele? Ela simplesmente deixa tudo pra lá.
Enfim, continuando com os clichês não poderia faltar o vilão que quer separar os dois, né? Neste caso é uma vilã. Drina. Uma mulher linda que vive correndo atrás do Damen.
Ah, outros personagens que também tem sua importância são Riley, irmã de Ever, e Ava, uma vidente que começa a querer ajudar Ever a controlar seus dons.

De modo muuito geral a história não é ruim. O que me incomodou mesmo foi a semelhança com Crepúsculo. Acho que a autora poderia ter feito um mínimo de esforço para diferenciar um pouco mais, ela tinha potencial para isso.
No mais, o livro é contado em primeira pessoa, pelos olhos de Ever, tem as páginas amareladas do jeito que a gente gosta e a capa até que é bonita.
Este é o primeiro dos 6 livros da série Os imortais.
Por mais que eu não tenha me encantado com o livro, vou ler a série toda (já comprei todos) mas não agora.

Ahhhh, esqueci de dizer uma coisa super importante. Não aguento mais livros que citam O Morro dos Ventos Uivantes. Séééério! Ainda mais que eu ainda nem li. :/
E uma curiosidade: percebi que o nome da cadela de Ever é o mesmo do gatinho de Prim da série Jogos Vorazes, Buttercup. :)

É isso.
Beijos e até! ^^