Resenha: A Luneta Âmbar


Confesso que tive dificuldade para começar a escrever essa resenha, pois o livro mexeu de verdade comigo. Terminei de ler há mais de uma semana, mas ainda estou digerindo toda a história. Neste terceiro e último volume da trilogia Fronteiras do Universo, Philip Pullman conseguiu escrever um final extraordinário. Fiquei completamente apaixonada por essa série e já - quase - sinto vontade de reler os livros. Com certeza foi o melhor livro de 2014, até agora.
Logo no início, Will já parte em busca de Lyra, que está desaparecida desde o final do segundo volume, A Faca Sutil. Ele conta com a ajuda de anjos e de alguns antigos aliados de Lyra, e enfrenta grandes perigos até encontrá-la. A maior guerra de todos os tempos é iminente e ele prometera a seu pai que entregaria a faca sutil a Lorde Asriel, por isso precisa correr.

Personagens marcantes como Iorek Byrnison, Serafina Pekkala e Mary Malone, e outros que foram apresentados só agora, como os mulefas, o Cavaleiro Tialys e Lady Salmakia, com certeza não serão esquecidos facilmente. Cada um deles teve papel essencial na história e fez toda a diferença para o desfecho incrível da série. Tenho que destacar os mulefas. Gente, eu precisei me esforçar muito pra conseguir imaginar esses "animais" (a descrição é bizarra), mas me encantei com tudo à respeito deles.
É incrível (vou usar muito essa palavra) perceber o quanto Lyra e Will amadureceram do primeiro ao terceiro livro. Lyra era apenas uma criança levada no primeiro e termina como uma adolescente completamente diferente em vários sentidos e totalmente igual em outros (a coragem continua ali). Sobre Pan, ele finalmente assume a sua forma definitiva e aprendemos muitas coisas a respeito dos dimons.
Sobre a tal grande guerra, a crítica incutida nela é totalmente clara e faz bastante sentido, em alguns pontos (my opinion). Li muitas resenhas que criticaram negativamente esse contexto do livro, mas acredito que era à respeito exatamente disso, uma das maiores mensagens que o autor queria passar. Mas também acho que cada um interpreta à sua maneira, então...
Neste livro também há muita ação e as cenas são descritas daquela forma que faz você se sentir no meio da batalha ou no mundo dos mortos (quase spoiler). Sobre o final, quero que fique claro que por mais que tenha sido incrível, me deixou muito triste. Eu não fazia ideia do que iria acontecer até duas ou três páginas antes de realmente acontecer; e quando eu vi que estava certa, que ia ser aquilo, tive que parar por alguns segundos, pois não queria ler.

Sério, esse livro mexeu com meus sentimentos de uma forma que poucos fizeram, por isso não consigo parar de dizer a palavra "incrível". Essa ~ com certeza ~ se tornou minha série favorita! Por isso vou sempre recomendar pra todo mundo.
Não sei se consegui descrever pelo menos parte do que senti e do que achei do livro, mas espero que essa resenha desperte em vocês o desejo de ler essa série INCRÍVEL!

Ah, gostaria muito de conversar com alguém que já tenha lido o livro pra perguntar e falar sobre algumas coisas. Então, se você já leu e quiser bater um papo sobre ele, me procure. Deixe um recado aqui mesmo, no Facebook, Twitter... enfim. :)

Beijos.

Resenha: Simplesmente Ana


Mineira, 20 anos e estudante de direito, essa é Ana Carina, protagonista desta história. Após passar a vida inteira sem um pai (e já nem ligando tanto pra isso), eis que um tal de Andrej Markov lhe envia uma mensagem pelo Facebook, simples e direta: "Desculpe, mas acho que sou seu pai."
Quando vai em busca de informações sobre o suposto pai, Ana descobre que ele é o rei da Krósvia, um páis da Europa. A história que Ana sempre escutou de sua mãe foi que assim que soube de sua gravidez, o cara "meteu o pé" e nunca mais deu notícias. Na época, ela (a mãe de Ana) tinha 18 anos e estava estudando na Inglaterra e a única coisa que pôde fazer foi voltar para o Brasil e criar sua filha sozinha.
Constatando que era realmente filha do rei, Ana vai passar um tempo no país do pai e vive como a verdadeira princesa que é. O palácio é incrível, seu quarto é um sonho, a bibioteca um sonho ainda melhor e ela recebe do pai um cartão de crédito para gastar sem moderação (palavras dele). Mas nesta história ainda está faltando um príncipe, não é? Pois é, e neste caso ele é praticamente um príncipe de verdade! Alexander é enteado de Andrej, mas não é dos mais simpáticos com Ana, quando a conhece. Sempre fazendo piadinhas de duplo sentido e aparecendo em seu quarto sem ser convidado, Ana também começa a se incomodar com sua presença.
Mas ele é o protagonista, todo mundo sabe que eles vão ficar juntos no final. E aqui está o mesmo problema de sempre. Gente, não é possível que TODOS os romances precisem ser desse jeito! Sei que não deve ser nada fácil escrever algo totalmente novo, mas "não se importar" que seja totalmente velho, quero dizer, igual à todos os outros, também é demais. E, pra mim, foi isso que aconteceu aqui.


Fiquei com vontade de ler este livro desde que vi a capa e li algumas resenhas, mas não foi o que eu esperava. É impossível não fazer comparações com "O Diário da Princesa", de Meg Cabot, e isso me incomodou bastante. E outra, o romance entre Ana e Alex não me convenceu. Pelo menos não até as últimas páginas. A maneira como a paixão surge não foi nada convincente, foi meio que sem sentido e bem forçado, não sei... Não curti, infelizmente. Mas até que nos 2 ou 3 últimos capítulos fiquei um pouco mais feliz. O casal é legal e a história entre eles poderia ter se desenvolvido de uma maneira bem mais interessante.
Mais uma coisa, eu posso ser muito chata (sou), mas esse negócio de citar o nome do livro no meio de uma fala é muito estranho. Sério, acho feio e totalmente desnecessário; e acho que aqui acontece duas vezes.
Bom, mas o livro tem seus pontos positivos. Há momentos engraçados, que realmente fazem rir, principalmente quando envolve a nome de cachorro (hahaha), a história é leve e de fácil leitura e há alguns personagens que curti bastante como o Andrej e Karenina, por exemplo.
Pra quem procura uma leitura tranquila, esse livro é uma boa, só não criaria muitas expectativas.


Este foi o terceiro livro do Desafio de Férias #EuLeioNacionais. Minha meta era de 4 livros, mas pelo jeito vou conseguir ler bem mais! \o/
Assim que decidir as outras leituras, atualizo o post do desafio.


Beijos.

Resenha: Perdida



Sofia é uma jovem de 24 anos, formada em administração e que trabalha na mesma empresa desde o estágio da faculdade. Bastante (pra não dizer completamente) viciada em tecnologia, não consegue se imaginar vivendo sem internet, computador ou celular. Depois de beber um pouquinho demais numa noite em um bar com sua amiga Nina, acaba deixando o celular cair na privada. No outro dia decide comprar outro telefone, já que, como ela mesma diz: "Precisava comprar outro. Urgente! O que uma garota podia fazer sem seu celular?" 
E é após comprar um aparelho super moderno, aparentemente, que sua vida muda completamente. Sofia acaba perdida no século XIX e é ajudada por Ian Clarke; sem entender como isso aconteceu, a única coisa que pode e quer fazer, é descobrir uma forma de voltar pra casa.

Não demorei mais do que dois dias para ler Perdida, me envolvi completamente com a história desde o início. Curti muito a escrita da Carina Rissi, o humor presente em praticamente toda a história é leve e inteligente, conseguiu me prender e ter vontade de ler tudo de uma só vez. 
Tirando umas coisinhas que sempre aparecem nos romances e, exatamente por isso, acabam me incomodando, como por exemplo quando Sofia vê Ian pela primeira vez e sente como se já o conhecesse há muito tempo, ou o fato dela ser "a garota bonita, mas nem tanto, apaixonada por leitura e que sempre carrega seu livro preferido na bolsa", a história é muito boa e original. E não sei se foi a forma como tudo isso foi mostrado, mas dessa vez praticamente não me incomodou.
Ian Clarke é um exímio cavalheiro do século XIX, super amável, educado, responsável, lindo, alto, forte e com olhos negros muito brilhantes. Acho que me apaixonei por ele antes mesmo de Sofia (o que deveria me dar o direito de ficar com ele. hehe), ou pelo menos antes dela admitir seus sentimentos.
Sofia é super engraçada, espontânea e tem um sério problema de vocabulário. Na verdade, é que no século em que está, ninguém entende todas as gírias que ela utiliza e isso faz com que ela tenha que explicar praticamente tudo que fala. "- Beleza! - ele me olhou confuso. Ah! - Beleza, bacana, jóia. - ainda confuso. Suspirei. - Que ótimo!"
Os "momentos românticos" demoraram um pouco a se concretizar de fato e eu já estava ficando ansiosa; e quando o beijo entre eles finalmente aconteceu, eu quase dei pulinhos de alegria (mesmo ficando enciumada/com inveja)! Toda essa expectativa, não só em relação ao beijo, foi uma das coisas que mais me agradou. A forma que a autora descreve as cenas, os sentimentos, as sensações..., é incrível, quase palpável, tanto que em um dos momentos mais tristes do livro, eu tive que me segurar pra não sentir a dor dos personagens.
Eu até já esperava por aquele final (não exatamente como aconteceu), mas ainda me surpreendido com alguns detalhes. Algumas poucas questões que eu achei que tinham sido esquecidas e que nem seriam mais mencionadas foram explicadas, não deixando brechas na história.

Dei 5 estrelas, favoritei e tenho certeza que voltarei a ler este livro! Mas não antes de ler "Encontrada", livro 2 da série e que eu nem sabia que existia. A autora já me conquistou apenas com este, mas pretendo ler "Procura-se um Marido", em breve.

Este foi o segundo livro do Desafio de Férias #EuLeioNacionais. Já passei da metade do terceiro que é "Simplesmente Ana" e a resenha deve sair ainda esta semana.

Ah, Perdida vai virar filme!
Vou dar uma pesquisada pra contar todos os detalhes pra vocês.

Beijos e até! ^^

7 on 7! Diversão


Eaê, povo lindo!
Mais um dia 7, com 7 novas fotos para o projeto 7 on 7. Ufa! (Sei que hoje é dia 8, mas comecei a escrever ontem, só não consegui terminar devido à minha linda internet reduzida no celular :p.)
O tema escolhido pra esse mês foi Diversão! Olha que coisa boa! :D
E como sempre acontece, deixei as fotos pra última hora. Hahaha Enfim, vamos logo ao que interessa.

O "namorado" maixi bobo do muuundo!

É sempre muito bom encontrar minhas amigas lindas! Rimos horrores!

Comer é uma das coisas mais divertidas que existem! Hehehe

Como eu disse aí em cima... E comer fazendo uma das que coisas que mais gosta então, bom demais!

Outra das coisas preferidas (e divertidas) é assistir a séries! Comecei a assistir OITNB esses dias e já estou quase viciada. Hahaha Ah, e a Khaleesi quis aparecer na foto.

Música é uma coisa que sempre faz bem e diverte. Música na voz desse cara... <3!

Fim de tarde no parque Pedra da Cebola, em Vitória-ES. Já passei muuuitos momentos bons e suuper divertidos aí!

Não foram as melhores fotos do projeto, mas até que eu curti bastante! :)

Confiram as fotos das outras meninas, nos blogs:

Descolada Vida
Gala De Dali
It's Thaly
Miss Little Panda
Ouvi por aí
Viciada em Beauté

E só pra deixar registrado (pra mim mesma), estou fazendo este post desde às 13h. #saudadesinternet

Beijos!

Resenha: O Último Homem do Mundo


Amanda é uma garota de 16 anos que, inicialmente, me irritou profundamente. Ela se mostrou mimada, imatura e incrivelmente chata nas primeiras páginas do livro. A justificativa para tal comportamento era a ausência da mãe, a famosa atriz Patrícia Oliveira, que nunca tinha tempo para outra coisa além do trabalho, entrevistas e a busca constante por um namorado.
Após ser expulsa três vezes, Amanda é matriculada, contra a sua vontade, em um dos colégios mais renomados do páis, o Educação de Elite. Porém ela vai fazer de tudo para ser expulsa novamente, já que ficou indignada com a mãe por ter decidido sozinha sobre onde ela iria estudar. Logo no primeiro dia, Amanda consegue ser mandada para a diretoria por brigar com outra aluna, Mariana, que é a namorada de Ricardo, o garoto mais popular da escola e com quem Amanda também já tinha -literalmente- esbarrado e discutido. As confusões com o casal haviam apenas começado e Amanda ainda esbarraria várias vezes com Ricardo.
Com o passar do tempo, vendo que seu objetivo não seria alcançado tão facilmente, ela acaba se tornando amiga das suas companheiras de quarto, Maíra e Paulina, e a ideia de ir para outro colégio começa a perder a força. Até aqui, eu achei que o livro iria focar no romance que começava a se desenrolar, porém outro assunto veio à tona e me surpreendeu. Em uma noite, Amanda sai às escondidas do colégio e conhece alguns jovens que mantêm um projeto cristão com crianças carentes, mendigos e protitutas da comunidade. Ela passa algumas horas com eles, ajudando a distribuir sopa e conversando com as crianças. Gostei dessa parte da história, mas achei meio desnecessário e forçado a autora falar de uma religião específica e sobre evangelização. Eu não tenho nenhum problema com issoisso, mas com certeza alguns leitores podem não gostar muito (já li algumas resenhas que criticaram isso). Vendo o quanto aquelas pessoas são necessitadas, Amanda começa a pensar no que poderia fazer pra ajudá-las e isso a faz se aproximar de Ricardo em busca de ajuda, o que faz com que eles se conheçam cada vez mais e enxerguem um lado que ambos não conheciam um do outro.

As histórias que giram em torno de romances adolescentes costumam me decepcionar, mas eu realmente curti muito esta aqui. Claro que também teve a sua dose de clichês, mas um bom romance sempre tem, né? Os dramas dos personagens me remeteram à minha própria adolescência e me lembrei dessa época boa, do frio na barriga...
A história é bem leve e a leitura flui facilmente. Comecei a ler ontem à noite e terminei hoje no meio do jogo do Brasil (pois é, não parei nem pra assistir hahaha). Há momentos engraçados e outros que fazem refletir, os personagens são bem construídos e consegui gostar de vários deles, como da Maíra e do diretor Alexandre, por exemplo.
Como eu comentei, a história não trata só do romance entre os jovens, mas também sobre ajudar o próximo e de alguns problemas familiares bem comuns hoje em dia. Não sei se a autora escreveu pensando em um público mais jovem, tive essa impressão, mas também vi que pessoas de todas as idades podem gostar muito do livro.
Pra terminar, a Tais me conquistou com esse quote (meio clichê) que aparece quase no final do livro.


"(...) como eu posso saber se ele diz a verdade? - perguntei, confusa. - Você não pode - disse prática. - O amor é um risco e, se você não está disposta a se arriscar, então não é digna desse amor. A questão é... o amor de vocês vale esse risco?"


Agradeço à parceira Tais Cortez pela confiança em enviar o livro e parabenizo pela bela historia que escreveu. :)

Esse foi o primeiro livro do Desafio de Férias #EuLeioNacionais. Vou começar o outro hoje ainda e espero trazer a próxima resenha bem rápido.

Beijos.







Layout por A Design - Ilustração por Aline Fraenkel

Todos os direitos reservados ©