Resenha: Simplesmente Ana


Mineira, 20 anos e estudante de direito, essa é Ana Carina, protagonista desta história. Após passar a vida inteira sem um pai (e já nem ligando tanto pra isso), eis que um tal de Andrej Markov lhe envia uma mensagem pelo Facebook, simples e direta: "Desculpe, mas acho que sou seu pai."
Quando vai em busca de informações sobre o suposto pai, Ana descobre que ele é o rei da Krósvia, um páis da Europa. A história que Ana sempre escutou de sua mãe foi que assim que soube de sua gravidez, o cara "meteu o pé" e nunca mais deu notícias. Na época, ela (a mãe de Ana) tinha 18 anos e estava estudando na Inglaterra e a única coisa que pôde fazer foi voltar para o Brasil e criar sua filha sozinha.
Constatando que era realmente filha do rei, Ana vai passar um tempo no país do pai e vive como a verdadeira princesa que é. O palácio é incrível, seu quarto é um sonho, a bibioteca um sonho ainda melhor e ela recebe do pai um cartão de crédito para gastar sem moderação (palavras dele). Mas nesta história ainda está faltando um príncipe, não é? Pois é, e neste caso ele é praticamente um príncipe de verdade! Alexander é enteado de Andrej, mas não é dos mais simpáticos com Ana, quando a conhece. Sempre fazendo piadinhas de duplo sentido e aparecendo em seu quarto sem ser convidado, Ana também começa a se incomodar com sua presença.
Mas ele é o protagonista, todo mundo sabe que eles vão ficar juntos no final. E aqui está o mesmo problema de sempre. Gente, não é possível que TODOS os romances precisem ser desse jeito! Sei que não deve ser nada fácil escrever algo totalmente novo, mas "não se importar" que seja totalmente velho, quero dizer, igual à todos os outros, também é demais. E, pra mim, foi isso que aconteceu aqui.


Fiquei com vontade de ler este livro desde que vi a capa e li algumas resenhas, mas não foi o que eu esperava. É impossível não fazer comparações com "O Diário da Princesa", de Meg Cabot, e isso me incomodou bastante. E outra, o romance entre Ana e Alex não me convenceu. Pelo menos não até as últimas páginas. A maneira como a paixão surge não foi nada convincente, foi meio que sem sentido e bem forçado, não sei... Não curti, infelizmente. Mas até que nos 2 ou 3 últimos capítulos fiquei um pouco mais feliz. O casal é legal e a história entre eles poderia ter se desenvolvido de uma maneira bem mais interessante.
Mais uma coisa, eu posso ser muito chata (sou), mas esse negócio de citar o nome do livro no meio de uma fala é muito estranho. Sério, acho feio e totalmente desnecessário; e acho que aqui acontece duas vezes.
Bom, mas o livro tem seus pontos positivos. Há momentos engraçados, que realmente fazem rir, principalmente quando envolve a nome de cachorro (hahaha), a história é leve e de fácil leitura e há alguns personagens que curti bastante como o Andrej e Karenina, por exemplo.
Pra quem procura uma leitura tranquila, esse livro é uma boa, só não criaria muitas expectativas.


Este foi o terceiro livro do Desafio de Férias #EuLeioNacionais. Minha meta era de 4 livros, mas pelo jeito vou conseguir ler bem mais! \o/
Assim que decidir as outras leituras, atualizo o post do desafio.


Beijos.

3 comentários:

  1. Eu meio que cansei desse estilo de leitura, como você mesma disse, parece que todos são muito iguais. Os autores estão precisando inovar um pouquinho. hahah
    Beijoos

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  2. Eu tinha muita vontade de ler esse livro quando ele foi lançado, mas já vi tantos comentários negativos que até desanimei.. Mas quem sabe um dia..

    Beijos :*
    www.tainahrodrigues.com
    fantasiandocomoslivros.blogspot.com.br

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  3. Enquanto estava lendo o resumo que você escreveu eu já pensei "Diário da Princesa" hahahah Mas, sério, o pai dela simplesmente aparece e transforma ela numa princesa e pronto? Ou tem algo por trás? Porque parece meio forçado...
    Eu via o pessoal comentando sobre esse livro e confesso que a capa e o título me chamavam a atenção, mas depois da sua resenha perdi total a pouca vontade que tinha de ler. hahahaha Também estou bem farta de romances iguais e fracos, porque eu acho que quando bem desenvolvido mesmo o clichê pode ser bom. Porém ultimamente as autoras parecem estar com pressa de fazer o casal se apaixonar, né? Preguiça de livro assim hahaha

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