Resenha: Golfinhos e Tubarões - O Outro Mundo

E aí? Resolvi aparecer de novo! :D
Passei um tempo "enjoada" da internet e de blogs, mas já me recuperei!
A resenha de "retorno" é de um Book Tour que participei no mês passado.

Victoria é órfã desde os 5 anos e não se lembra de seus pais biológicos. Foi adotada por um casal, Ana e Greg, que se importa mais em mostrar à sociedade que tem uma família feliz, do que realmente ter uma família feliz. Aos 15 anos, Victoria, começou a mudar: seus cabelos vermelhos começaram a escurecer, sua velocidade e força aumentaram surpreendentemente, sua audição ficou muito aguçada e alguns de seus sonhos se tornaram realidade.
Após um incidente com os pais, onde eles ficaram grudados no teto, ela se sente super culpada e eles não disfarçam o medo que passaram a sentir. Aos 18 anos, Victoria recebe a visita de Lisa e Victor, casal um tanto quanto esquisito, que propõe que ela vá para uma escola onde aprenderá a controlar suas habilidades. E é lá que ela conhece Alex, um rapaz misterioso de olhos azuis brilhantes, que não se aproximava de ninguém, até a sua chegada.

Na escola, todos os alunos possuem habilidades únicas: controlar os 4 elementos, voar, super força ou velocidade, ler pensamentos, etc. A primeira pessoa que Victoria conhece e que se torna sua amiga é Penélope, uma ruiva que está aprendendo a controlar o fogo. Desde o início, Victoria disse a si mesma que assim que aprendesse a controlar seus poderes, voltaria pra casa e poderia ter uma vida normal. Com o passar do tempo, tal pensamento vai se desfazendo, já que ela começa a se apegar aos amigos, aos professores, ao local e principalmente à Alex.
Alex é um meio-vampiro que evita qualquer contato com os outros alunos e professores, mas já na primeira aula de Vicky, a salva de um possível acidente. A partir daí, Victoria se torna cada vez mais decidida à se aproximar, lutando contra a frieza e esquivas de Alex.

É impossível não notar as semelhanças com X-Men. Lisa me lembrou a Tempestade e a Alice é a "cara" da Jean Grey, por exemplo. Mas - felizmente - o rumo da história é bem diferente e a gente para de pensar nisso. O livro conta com romance, mistério e ação, o que torna a leitura fácil, mesmo com suas mais de 400 páginas. Porém, achei o romance fraco. O amor incondicional entre Vicky e Alex, que aflorou desde a primeira vez em que eles se viram (mesmo ele não deixando isso claro), pareceu forçado e não me convenceu. Com o desenrolar das história e as revelações que vão surgindo, ficou mais aceitável, mas ainda assim não me fez suspirar ou torcer muito pelo final feliz dos dois. 
O mistério em torno da morte dos pais de Vicky deixou a história mais excitante e eu realmente me surpreendi quando ele foi revelado. Acho que nesse ponto a autora conseguiu amarrar bem as coisas. E outro ponto que gostei muito, e que poderia ter sido mais explorado, foi a luta que ocorre entre os mocinhos e os vilões no final. Achei a cena muito rápida e com menos detalhes do que deveria. Mas no geral, o livro é muio bem escrito e consegue entreter bem.
Pra quem gosta deste tipo de ficção, é uma boa pedida!

Este é o segundo livro que leio da autora parceira Tais Cortez. Confira a resenha de O Último Homem do Mundo.

Beijos.






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