Uma mulher cruzou meu caminho na faixa de pedestre. Ao celular, escandalosamente ela falava. Por 1 ou 2 segundos a vi pela primeira e última vez, talvez. Mas ela disse algo tão bobo, que acabou cabendo tão bem na descrição de um personagem do meu livro, que será eternizada:
"Chama o Seu Eli, ele te ajuda. Mas toma cuidado na pronúncia. Se ele achar que você chamou ele de Sueli, fica uma fera e não te ajuda".
Isso é algo que acontece comigo a todo momento. Em minha vaidade, acreditava ser um dom. Ao assistir horas de documentários e ler biografias, pesquisar bastante percebi que isso nada mais é que uma característica comum de pessoas conectadas com sua obra.
"Você precisa ser uma extensão de seu produto". Ao menos era nisso que Steve Jobs, fundador da Apple, acreditava.
"Você precisa ser uma extensão de seu produto". Ao menos era nisso que Steve Jobs, fundador da Apple, acreditava.
Quando estamos conectados com nossa obra, nada passa despercebido aos nossos olhos.
Quando estamos desconectados, estamos num apagão de idéias.
O conectado se interessa por tudo, mesmo áreas que não tem a ver com sua obra.
O desconectado, até as áreas que tem a ver com o sua obra o cansam.
Para o conectado a menor das chances é a maior das oportunidades.
Para o desconectado a maior das oportunidades passa a ser apenas mais uma chance.
Quando estamos conectados sempre nos perguntamos "Como posso acrescentar isso à minha obra?"
Quando estamos conectados sempre nos perguntamos "Como posso acrescentar isso à minha obra?"
Quando estamos desconectados dizemos "Isso não tem nada a ver com o que eu faço"
Tudo está conectado e tudo que está conectado se conecta.
Para você ficar conectado com sua obra você precisa estar emocionalmente comprometido com ela.
Às vezes vejo pessoas que conseguiram realizar seus sonhos, orgulhosamente dizerem: "Eu nunca desisti". Só consigo pensar duas coisas: Ou foi muito fácil para ela. Ou ela nunca esteve emocionante comprometida com sua obra. Uma vez que entramos com o coração, nos machucamos. E ao nos machucar, desistimos. E tentamos e desistimos todos os dias até que nosso coração esteja calejado demais para se machucar e nada mais nos faz parar. Nada nos detém. No entanto, só chegamos a tal patamar ao estarmos totalmente conectados.
Às vezes vejo pessoas que conseguiram realizar seus sonhos, orgulhosamente dizerem: "Eu nunca desisti". Só consigo pensar duas coisas: Ou foi muito fácil para ela. Ou ela nunca esteve emocionante comprometida com sua obra. Uma vez que entramos com o coração, nos machucamos. E ao nos machucar, desistimos. E tentamos e desistimos todos os dias até que nosso coração esteja calejado demais para se machucar e nada mais nos faz parar. Nada nos detém. No entanto, só chegamos a tal patamar ao estarmos totalmente conectados.
Paulo Sergio Souza
